Maputo 22-out-2013 (J.U.M)
Raúl Domingos
Antigo número dois da Renamo
“Penso que isto só pode significar início de um conflito armado, que era latente, mas que, neste momento, todos podemos confirmar que estamos numa situação de guerra. Uma guerra que poderia muito bem ser evitada se não fosse a falta de um diálogo sério, da intolerância política e de desejos inconfessáveis.”
Lutero Simango
Chefe da Bancada do MDM
“Qualquer violência gera outra violência e os moçambicanos não merecem viver neste ambiente de tensão militar e serem submetidos, novamente, a esta violência, porque sabemos qual é a consequência de uma violência armada e de imposições políticas.”
Francisco Campira
Partido Pasomo
“O governo trocou os papéis, ao invés de optar pelo diálogo, preferiu fazer o uso da força, assaltando a base onde o líder da Renamo estava estacionado com os seus homens. Se a Renamo responder com táctica de guerrilha, teremos uma grande instabilidade.”
João Massango
Partido Ecologista
“Vivemos momentos difíceis de guerra civil, o povo está agora no inferno. Eu acompanhei atentamente o discurso do Presidente da República na Beira, repisando a paz e estava convencido de que também era do seu interesse…mas quando as forças armadas ocupam a base, significa que a paz está em causa.”
João Mosca
Economista
“As incertezas são grandes porque o futuro é imprevisível. São incertezas para os investidores, para a economia, para os consumidores e para a própria população que é obrigada a fugir e a refugiar-se nas matas. ”
Dom Dinis Sengulane
Bispo anglicano
“Sejam quais forem as consequências desta operação, era desnecessária esta demonstração de forças. Aquilo que aconteceu, no fim-de-semana, já é extremamente grave e desnecessário. Não entendo como é possível que moçambicanos que se prezem podem, de facto, tratar-se um ao outro desta maneira.”