Maputo 22-out-2013 (J.U.M)

Porta-voz da Renamo diz que ataques das FADM marcam o fim da democracia em Moçambique e rompem o Acordo de Roma.

O Ministério da Defesa garante que tomou quartel-general da Renamo em reacção aos ataques armados daquele partido.
O porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, disse que o assalto à base da Renamo, em Santungira, marca o fim da democracia no país.
“A tomada da base do presidente Dhlakama, pelos comandos das FADM/FIR, marca o fim da democracia multipartidária em Moçambique. Esta atitude irresponsável do comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança coloca o ponto final aos entendimentos de Roma. De agora em diante os moçambicanos deixaram de ter o conselheiro da paz, aquele que, em momentos de grande tensão política, sabia ter uma palavra de encorajamento”, explicou Fernando Mazanga.


O porta-voz fez saber que, devido a esta situação, o presidente da Renamo mudou de local onde estava a residir há um ano e está de boa saúde e com moral bastante elevada, mas em parte incerta. “Este acto belicista do Governo veio mostrar quem de facto não quer a paz, não quer democracia, pretende processos eleitorais não transparentes, de modo a perpetuar-se infinitamente no poder.

O presidente da Renamo está, neste momento, a perder o controlo da situação, não se sabendo qual será a situação nas próximas horas”, frisou.